O Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde, o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis e a Coordenação-Geral de Vigilância do HIV/AIDS e das Hepatites Virais, divulgou no dia 29 de maio de 2020 suas orientações relativas às estratégias de microeliminação da hepatite C em serviços de diálise com sugestão de fluxos a serem seguidos para a triagem, diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com infecção pelo HCV nesses serviços de saúde.
De acordo com os dados mais recentes apresentados no documento, a hepatite C apresenta queda na prevalência na população geral. O modelo matemático do Ministério da Saúde mostrou estimativa da prevalência de 0,7% na população de 15 a 69 anos no Brasil no ano de 2017. Apesar dessa diminuição, estima-se que a população em terapia renal substitutiva apresente cinco vezes mais casos de hepatite C do que a população geral. O inquérito brasileiro de diálise crônica de 2016, encontrou naquele ano 3,7% de sorologia reagente para a hepatite C.
Esse contexto, proporciona que as pessoas submetidas à terapia renal substitutiva, de forma aguda ou crônica, sejam uma população prioritária para a eliminação da hepatite C, conforme preconiza a Organização Mundial da Saúde. O “PLANO PARA ELIMINAÇÃO DA HEPATITE C NO BRASIL” está em acordo com as recomendações da OMS, que tem como objetivo a eliminação deste agravo, como problema de saúde pública, até 2030. Justificam-se, diante das particularidades dessa população, medidas especificas na política de saúde.
Confira o documento na íntegra a seguir.