A Sociedade Brasileira de Nefrologia e outras literaturas apontam estudos que pacientes renais crônicos em diálise têm maior vulnerabilidade para a infecção pelo vírus da Hepatite C, com prevalência de 3,3% contra 0,7% da população geral.
A Hepatite C é uma doença que raramente apresenta sintomas, transmitida por via parenteral e que se não tratada leva para graves formas evolutivas como a cirrose hepática e câncer, sendo a maior causa da indicação para transplante desse órgão.
Porém como atualmente tem tratamento com eficácia acima de 95%, com duração de poucas semanas e totalmente disponibilizados pelo SUS torna-se muito importante que as clínicas de HD sigam o que preconiza o protocolo do MS, bem como que os pacientes auxiliem nesse controle junto às suas clínicas/hospitais.
– Testar para Hepatite C a cada 6 meses;
– Testar antes do primeiro procedimento quando o paciente vem transferido de outra clínica de HD;
– No exame de sangue de controle mensal caso a ALT(TGP) sofra alteração importante, mesmo que fique dentro dos valores de referência fazer a sorologia para a Hepatite C.
Vamos tirar esse índice de prevalência das clínicas de HD e, assim, também colaborar para a meta da eliminação mundial da Hepatite C até o ano de 2030!
